Pseudolua

Lua, Lua…,

que numa noite morre,

noutra nasce

Se tu és tão verdadeira,

mostra-me tu o outro lado da tua face

 

É tu companheira fiel da Terra

Com ela estás sempre em translação

Se és tão fidedigna assim,

faz tu o movimento de rotação

 

Esta não é a tua cara,

e sim um reflexo teu

És semelhante ao me olhar no espelho,

e jamais poder ver o rosto meu

 

Nem sei se tu és a Lua,

ou se és uma pseudolua

Sejas nua, Lua

E mostre-me a essência tua

 

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