Com as mãos à grade
Que me prende aqui fora
Antes que seja tarde,
Que eu volte a outrora
Eu observo…
O olhar de espanto
Que me desabita
É o meu recanto
É o que me priva dessa fita
Outrem eu sou
Ao olhar alheio
Uma inexistência me causou
Após eu sair desse meio
Vi que o meu nome
Não tem personalidade
Sendo inferior a um pronome
Oh! Perdi a individualidade!
Por fora do fora outro eu habitar
Por quebrar o enlace
Perdi o primeiro conjugar
Perdi o desvelar de minha face
O que farão?